Segundo estimativas do TSE, o eleitor leva em média 18 segundos para votar pelo sistema tradicional e 42 segundos, pelo sistema biométrico. Só em Santa Catarina, 4.859.324 eleitores foram às urnas no segundo turno para escolher quem será o Presidente do país.

O voto é um procedimento simples, que garante o direito à democracia. Porém, você sabia que para garantir que o eleitor exerça esse ato de cidadania, cerca de 68,5 mil pessoas contribuem para o sucesso do pleito em Santa Catarina?

Para que os nomes dos eleitores constem na seção de votação é necessário que a Justiça Eleitoral realize o cadastro de cada um. Nas 105 zonas eleitorais do Estado, 355 servidores efetivos e requisitados e 97 estagiários realizam procedimento como atualização de cadastro; cadastro de novos eleitores; regularização; e atendimentos volantes.

Já na Sede do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, em Florianópolis, 285 servidores do quadro, 229 profissionais contratados e 54 estagiários contribuem diariamente para a realização do pleito eleitoral.

Os processos eleitorais são julgados pelos cerca de 140 juízes da Justiça Eleitoral Catarinense que atuam nas zonas eleitorais, além dos 7 juízes que fazem parte do Pleno do TRE-SC. No total, 121 procuradores do Ministério Público Eleitoral dão pareceres sobre os processos do Estado.

Depois dos candidatos registrados e dos eleitores cadastrados, é hora de configurar as urnas, que é quando os dados de todos os candidatos são inseridos nelas. Para realizar esse procedimento, a Justiça Eleitoral contrata em caráter temporário 595 técnicos de urna.

Após prontas para a votação, as urnas são entregues nos locais de votação. Estão envolvidas no transporte das urnas 2.900 pessoas. Chegando aos locais de votação, a urna fica sob responsabilidade dos 4.032 delegados de prédio, que devem entregá-las para os Presidentes de Mesa.

Os delegados de Prédio são os representantes do Local de Votação junto ao Cartório Eleitoral e atuam nas eventuais ocorrências de irregularidades, bem como tumultos ou desordens causados por eleitores ou representantes de partidos, devendo comunicar o fato imediatamente ao Juízo Eleitoral.

No total, 58.368 mesários trabalharam no segundo turno das eleições. Os mesários são peças fundamentais para que a votação aconteça de forma tranquila e organizada. Eles são responsáveis por uma série de ações, como verificar as credenciais dos fiscais dos partidos políticos e coligações; autorizar eleitores a votar ou a justificar; e responder às dúvidas dos presentes.

E para garantir que os eleitores possam votar com segurança, cerca de 1200 policiais militares são acionados.

Depois do voto é hora de fazer a apuração dos resultados de forma rápida e eficaz. Após o término das eleições, a Justiça Eleitoral deve preparar a diplomação dos eleitos, julgar os recursos e prestações de contas dos candidatos. E se alguma irregularidade for cometida por algum dos eleitos, a Justiça Eleitoral está de prontidão para ser requisitada.

Portanto, para que você aperte o confirma na urna e escolha seu candidato, a Justiça Eleitoral se empenha o ano todo, buscando que você possa exercer o seu direto à democracia de forma livre e igualitária.

Por Stefany Alves
Assessoria de Imprensa do TRE-SC