Em Santa Catarina, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) ampliou a implantação do sistema de identificação biométrica de eleitores para mais 13 municípios. Desde o último dia nove, São José, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça e Biguaçu passaram a adotar o processo de identificação digital de forma ordinária, isto é: sempre que os eleitores comparecem aos Cartórios para realizar uma operação com o título (tirar, transferir, regularizar situação, etc.) é feita a coleta das digitais.

Atualmente o procedimento também está sendo realizado nos municípios de São Pedro de Alcântara, Anitápolis, Angelina e Antonio Carlos, onde, por determinação da Justiça Eleitoral, acontecerão revisões eleitorais. Nesse caso, o comparecimento dos eleitores é obrigatório, sob pena de cancelamento do título.

A partir de janeiro de 2014 também haverá atendimento biométrico nos municípios de Águas Mornas, Rancho Queimado, São Bonifácio, Paulo Lopes e Governador Celso Ramos. Além de São João Batista (município pioneiro na aplicação do método) a biometria também foi, recentemente, implementada nos municípios de Major Gercino, Nova Trento e Florianópolis.

No total, cerca de 36 mil eleitores já realizaram o cadastramento biométrico no estado e até as eleições do ano que vem a expectativa é que cerca de 80 mil já estejam aptos a votar utilizando as digitais. Em Santa Catarina, nos municípios onde atualmente ocorre a biometria, e naqueles em que ela for feita no ano que vem, a identificação dos eleitores deverá ocorrer totalmente pelo novo sistema nas eleições de 2016.

No Brasil, segundo previsão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a implantação da biometria em todos os estados deve ocorrer até final de 2018.

Ampliação para todo o estado
A recente parceria firmada entre TSE e TRE-SC permitirá o envio de equipamentos para efetuar o procedimento de identificação biométrica em um grande número de cartórios em todo o estado. Na avaliação do presidente do TRE catarinense, a grande vantagem desse sistema é que ele vai eliminar a possibilidade de uma pessoa votar por outra. “Infelizmente ainda ouvimos falar, de vez em quando, que fulano votou no lugar de sicrano ou de uma pessoa falecida, possibilidades essas que estarão totalmente afastadas após o cadastramento, já que a digital é única”, garantiu.

Por Esltor Werle
Assessoria de Imprensa do TRE-SC