O presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), juiz Sergio Junkes, foi recebido na tarde desta quarta-feira (9) pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), desembargador Eládio Torret Rocha.

O representante dos juízes catarinenses reforçou o convite ao presidente para participar do “Encontro Nacional de Juízes Estaduais”, que será realizado em Florianópolis no próximo dia 24 de outubro. Na oportunidade, o desembargador Eládio Rocha será homenageado pelos magistrados estaduais em reconhecimento pelo seu empenho contra a aprovação da PEC 31/2013, que esvazia a atuação dos juízes estaduais junto à Justiça Eleitoral e concede mais espaço aos Juízes Federias, tanto em 1º como em 2º grau.

O presidente do TRE-SC explicou ao juiz Junkes que após ter assumido, em fevereiro deste ano, a presidência da Corte Eleitoral catarinense, com o apoio dos servidores, conseguiu empreender uma nova forma de gestão. “As decisões importantes da Corte, apesar de terem a sanção final da presidência, são amplamente discutidas com os servidores, tanto da sede quanto das Zonas Eleitorais, com os juízes eleitorais e representantes eleitos tendo a participação de todos os segmentos do Tribunal”, disse.

O desembargador Eládio Rocha relatou que, com a criação do Conselho de Gestão Estratégica e Integração (CGEI), da Comissão Permanente de Gestão Operacional (CPGO) e da Comissão Permanente de Comunicação e Integração (CPCI), proporcionou-se um maior envolvimento de todos os servidores bem como dos juízes eleitorais nas principais decisões e linhas de atuação do Tribunal. “Essa participação mais efetiva de todos, sem dúvida, originou uma descentralização da gestão, e como conseqüência confere maior autenticidade e representatividade nas linhas de atuação do Tribunal “, concluiu o presidente.

Gestão inovadora
Após tomar conhecimento das iniciativas introduzidas na gestão do TRE-SC, o juiz Junkes mostrou interesse em aprofundar seu conhecimento sobre essas ações e também pretende divulgá-las para outras entidades e associações nacionais. “Acho importante que essa gestão inovadora seja difundida para uma possível adoção em outros órgãos judiciários e até mesmo seja divulgada para outros Estados”, destacou.

Por Elstor C. Werle
Assessoria de Imprensa do TRESC