O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com os tribunais superiores e com o Conselho da Justiça Federal (CJF), realizou nos dias 25 e 26 de fevereiro, na sede do CJF em Brasília/DF, o Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário.
Representando o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, participou do evento, a Assessora de Imprensa, Comunicação Social e Cerimonial, Ana Patrícia Tancredo Gonçalves Petrelli.
Primeiro Dia
No primeiro dia do Encontro (25), destinado apenas aos assessores de comunicação do Judiciário, foi apresentada e discutida a estratégia de divulgação das Metas do Poder Judiciário, especialmente a que trata de improbidade administrativa.
Em sua palestra, o diretor de Gestão Estratégica do CNJ, Ivan Bonifácio, enfatizou a importância dos comunicadores na divulgação do trabalho dos tribunais à sociedade e a evolução na relação dos juízes com a imprensa. "Antigamente, dizia-se que o juiz só falava nos autos. Hoje é diferente", afirmou.
Enquanto o secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Fábio Cesar dos Santos de Oliveira, defendeu um diálogo mais amplo com a sociedade e a não instrumentalização da comunicação social dos tribunais. “A comunicação precisa ser afinada com a finalidade institucional do Judiciário e não com os interesses pessoais. Precisa atender ao interesse público”, afirmou
Ainda encerraram o primeiro dia de exposições do Encontro os seguintes temas: o ingresso dos tribunais nas redes sociais, a padronização dos portais da internet nos cinco tribunais regionais federais (TRFs) e as prioridades dos Tribunais Superiores do Trabalho e Eleitoral e da Rádio e TV Justiça.
Segundo Dia
No segundo dia foi realizado o primeiro workshop de redes sociais do Poder Judiciário. A iniciativa teve como objetivo definir uma política integrada de comunicação para o Poder Judiciário.
Iniciando os trabalhos, a ministra Eliana Calmon, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), defendeu a valorização do trabalho dos profissionais de Comunicação no Poder Judiciário, afirmando que eles são fundamentais no processo de aproximação com a sociedade. “Eles são a ponte para aproximar o Judiciário do cidadão”, disse.
A ministra acrescentou que o trabalho do assessor de Comunicação não consiste em fazer propaganda do Poder Judiciário ou de magistrados. “O assessor de Comunicação não está ali para fazer propaganda. Ele leva a voz do Judiciário para a população e também a voz do povo para o Judiciário. A Justiça e os magistrados têm de estar sintonizados com os anseios da sociedade”, afirmou a ministra.
Por fim, o coordenador de MBA e pós-MBA em Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Nino Carvalho, defendeu o uso qualitativo de redes sociais como Twitter e Facebook. “Este uso é o caminho para o diálogo direto com o cidadão brasileiro ávido por informações do Poder Judiciário”, garantiu.
Por Assessoria de Imprensa do TRESC. Com informações do CNJ.
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