Os observadores ficaram impressionados com a rapidez da legitimação do sistema de votação eletrônica no Brasil, a qual atribuíram ao fato de ter sido adotada por uma sociedade com uma democracia demasiadamente jovem.
Os visitantes elencaram dois fatores relevantes para chegarem a essa conclusão: o pouco tempo que os eleitores tiveram para experimentar a cédula eleitoral antes de passarem para a votação eletrônica e o constante aperfeiçoamento desse processo, que "certamente contribuíram para a rápida assimilação do novo sistema pela sociedade".
A conclusão do relatório, porém, apontou para a necessidade de aprofundar essas observações e sugeriu um estudo dentro de uma perspectiva científica ou sociológica que analise com mais propriedade as razões do sucesso na adoção do sistema atual.
Os observadores também destacaram que, durante a missão eleitoral no Brasil, houve uma interação com autoridades locais e, especialmente, com servidores do TRESC. "Nesse envolvimento com os diferentes setores, pudemos compreender melhor o sistema de votação eletrônica", informaram no relatório.
Quem são os observadores
Um dos visitantes foi Theodore Adrien Ndione, senegalês radicado em Paris, formado pela CECE, entidade vinculada à Universidade de Paris (Assa Pantheon). A outra observadora foi a jornalista Marie Florence Bennes, que se formou na mesma universidade e trabalhou no jornal francês Le Monde por 17 anos.
Leia mais:
30/10/2010 - Observadores da França acompanham votação do 2º turno em SC
Por Elstor Werle
Assessoria de Imprensa do TRESC
Rua Esteves Júnior 68, 88015-130, Centro, Florianópolis, SC Fone [48] 3251.3700
Horário de atendimento ao público do Tribunal: das 12 às 19 horas.
Rua Esteves Júnior 68, 88015-130, Centro, Florianópolis, SC Fone [48] 3251.3700