25 vereadores que tiveram decretada, pelos Tribunais Regionais Eleitorais, a perda de seus mandatos eletivos por infidelidade partidária e haviam recorrido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não conseguiram retornar a seus cargos. 

A Corte negou, na primeira quinzena de julho, pedidos dos parlamentares municipais que perderam seus mandatos por terem trocado de partido após 27 de março de 2007 e que não conseguiram, até o momento, justificar essa transferência. As decisões não são definitivas, e muitas aguardam análise de mérito de recursos ajuizados no TSE.

Os pedidos de medidas cautelares analisados nesses primeiro quinze dias de julho pelo TSE vieram de 14 estados brasileiros. Seis foram de municípios alagoanos e cinco, de paranaenses. Rio de Janeiro e Mato Grosso tiveram dois pedidos julgados. O TSE analisou, ainda, pedidos feitos por municípios do Acre, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. 

Dos 25 casos, o partido que sofreu maiores baixas foi o PPS, que tenta recuperar sete cargos de vereadores considerados “infiéis”. DEM e PP buscam reaver quatro cargos cada um e o PTB, três mandatos. PSDB e PMDB tiveram dois vereadores que deixaram as legendas. PMN, PDT e PT perderam um vereador cada.

Veja, abaixo, a lista dos vereadores que tiveram pedidos para retornar aos cargos negados pelo TSE, na primeira quinzena de julho de 2008:

Fonte:TSE