O Partido Democrático Brasileiro (PDT) vai ser obrigado a devolver aos cofres públicos R$ 32.957,74. A decisão foi tomada hoje durante a sessão do pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Durante a análise das prestações de contas da sigla, relativas ao ano de 2001, foram constatas diversas irregularidades. Segundo o relator do processo, o desembargador José Trindade dos Santos, o partido só comprovou as despesas de 0,57%. O dinheiro foi gasto pelo diretório regional do PDT e era relativo ao fundo partidário.
Entre as irregularidades constadas estão notas preenchidas à lápis. Foi verificado que as contas telefônicas superam o valor de R$ 11 mil reais e são de telefones instalados em diversos apartamentos, um deles localizado em Itapema. Além disso, o partido apresentou despesas registradas em notas fiscais de oficina mecânica, mas a sigla não possui automóvel.
José Trindade dos Santos disse que se o partido tivesse boa vontade teria pelo menos tentado sanar as irregularidades. "A sigla teve tempo suficiente para apresentar a documentação necessária e mesmo com a prorrogação dos prazos não apresentou a documentação exigida pela Justiça Eleitoral", afirmou o relator. Os demais juízes também votaram pela desaprovação das contas. O diretório estadual ainda fica proibido de receber as cotas do fundo partidário. (ER/ECW).
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