O segundo dia do XLVI Encontro do Colégio de Corregedores Eleitorais, realizado na sexta-feira (10), em Bento Gonçalves, foi destinado aos debates entre os corregedores dos TREs de todo o país. Dando continuidade aos trabalhos, iniciados na quinta (9), na serra gaúcha, foram proferidas palestras sobre diversos temas pertinentes ao universo da Justiça Eleitoral. O corregedor regional eleitoral substituto do TRE-SC, desembargador Volnei Tomazini, esteve presente no evento. 

A programação do evento abriu com a exposição do presidente do Colégio de Corregedores e desembargador do TRE-SP, Waldir Sebastião de Nuevo Campos Junior, sobre eleições e as inovações tecnológicas na América Latina. Em seguida, foi a vez do assessor técnico dos desembargadores do TRE-RS, Alexandre Basílio, analisar o legado jurídico das eleições de 2018 e projetar as expectativas para o pleito de 2020.
 
A manhã seguiu com as ponderações do presidente do TRE-RJ, desembargador Carlos Santos de Oliveira, acerca da antecipação de tutela no processo eleitoral. Na sequência, o presidente do TRE-MA, desembargador Cleones Carvalho Cunha, explicou como funciona o sistema de georreferenciamento no Maranhão.

A parte da tarde começou com o diretor de Tecnologia da Informação do Banrisul, Jorge Krug, falando sobre a importância do cadastro biométrico para a segurança das instituições financeiras. Logo após, o membro do Pleno do TRE-RS, Rafael Da Cás Maffini, teceu considerações quanto aos reflexos da Lei n.13.655/18, que trouxe disposições sobre segurança jurídica no direito eleitoral.

Finalizando o encontro dos corregedores, foram discutidas questões gerais de interesse da Justiça Eleitoral e também foi elaborada e assinada a Carta de Bento Gonçalves, que traz propostas a respeito da otimização do processo de votação, bem como uma solicitação para que o TSE viabilize ao eleitor a impressão de segunda via do título eleitoral por meio da internet e do e-Título.

Fonte: TRE-RS