Uma verdadeira ação anti-fraude que consolida a segurança do sistema de votação eletrônica. Foi essa a definição dada pelo juiz Marcelo Carlin, presidente da Comissão de Votação Paralela, ao avaliar os trabalhos realizados por uma equipe especialmente constituída pelo TRE-SC para atuar no último fim de semana.

A votação sempre ocorre no mesmo dia e horário das eleições e conta com a fiscalização do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil e de representantes dos partidos políticos, além de ser aberta para acompanhamento por parte da imprensa e sociedade civil.

Sem dúvida, o mecanismo é um dos principais sistemas criados pela Justiça Eleitoral para comprovar a confiabilidade do sistema de votação eletrônica.

O procedimento é constituído de uma auditoria que mostra à sociedade que a urna eletrônica utilizada no Brasil é segura. 

O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, a exemplo do que ocorreu na véspera das eleições anteriores, realizou novamente no último sábado (04), às 9h, o sorteio de três urnas eletrônicas das 15.143 seções eleitorais do estado, sendo uma da Capital e duas do interior, as quais foram usadas na simulação da votação de domingo (05), no primeiro turno das eleições.

As urnas escolhidas no sorteio deste ano foram da Seção 173 da 100ª Zona Eleitoral de Florianópolis, - Escola Básica Municipal Osmar da Cunha; da Seção 495 da 21ª Zona Eleitoral – Lages –Escola Estadual Básica Godolfim Nunes de Souza e da Seção 037 da 102ª Zona Eleitoral de Rio do Sul – localizada no município de Aurora,- Escola Isolada Municipal Alto Cobras Sul.

A Comissão de Votação Paralela, que coordenou os trabalhos nas eleições de 2014,  esteve composta pelo juiz de direito Marcelo Carlin, na condição de presidente, e também foi integrada por quatro servidores do Tribunal: Synara Corrêa Negrão de Paula, Cláudia Regina Damasceno Luciano, Andréa Bernadete Tobias Granja e Maximiniano Simões Sobral, designado como secretário da comissão.

Por Elstor Werle

Assessoria de Imprensa do TRE-SC