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Biometria e JE Connect recebem avaliação positiva do TRE catarinense

13.10.2014 às 14:07

“Estamos orgulhosos do resultado alcançado com a biometria no estado”. A avaliação é do Assessor de Planejamento Estratégico e Gestão do TRE-SC, Augusto Campos, ao comentar o funcionamento da nova forma de identificação de eleitores no processo de votação.  Ele também esclarece que esta foi a primeira eleição com identificação biométrica para a maioria das cidades, e para tanto, a preparação dos mesários e a comunicação aos eleitores fez toda a diferença.

“Apesar de ser uma eleição para cinco cargos, a situação registrada foi de normalidade, e os casos de filas e contratempos foram poucos. Além disso, houve a possibilidade de identificar uma série de oportunidades de melhorias que serão atendidas na expansão do modelo biométrico para as demais regiões do estado”, disse o assessor.

Para o TRE catarinense houve grande sucesso no modelo misto de identificação do eleitor, autorizado para testes apenas em Florianópolis e em Bento Gonçalves (RS).

O modelo permitiu que, em cidades em que o recadastramento biométrico esteja em andamento, os eleitores já recadastrados votassem se identificando pela impressão digital, e os demais da maneira tradicional. A intenção é que esse modelo logo se estenda às demais cidades, para ampliar o alcance da biometria mais rapidamente.

JE Connect
Nos 40 locais de votação de São José, a Justiça Eleitoral usou um sistema chamado JE Connect, que permitiu a transmissão dos boletins de urna diretamente para o local de totalização, a partir de um computador do mesmo local de votação (da própria escola, geralmente), sem precisar aguardar seu transporte via motociclistas, como é o usual.

Conforme Campos, o JE Connect usa o computador da escola, mas não os sistemas nele instalados. Ele explica que um software especial permite inicializar o computador sem acesso aos arquivos e sistemas que já estavam no computador, garantindo um ambiente isolado que cria uma conexão criptografada aos sistemas da Justiça Eleitoral para a transmissão dos boletins.

Os boletins emitidos são os mesmos que, no final da votação, são impressos em cada urna, assinados pela fiscalização dos partidos e afixados na porta das seções, para garantir a auditabilidade.

O assessor de Planejamento Estratégico e Gestão do TRE-SC prevê para o futuro o avanço da implantação da tecnologia. “No teste piloto realizado em São José, o sistema demonstrou ser rápido, o que permite considerar a expansão de seu uso para outras localidades em que haja a demanda por velocidade de transmissão, e nas quais o uso de computadores e meios de transmissão disponíveis nos locais de votação seja viável”, conclui.

Por Elstor Werle – Assessoria de Imprensa do TRE-SC