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Perfil de servidores e magistrados brasileiros é divulgado pelo CNJ

17.06.2014 às 09:12

A pesquisa contou com a participação de 60% dos servidores.

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) realizou, pela primeira vez, uma pesquisa que traz um amplo perfil dos magistrados e servidores do Poder Judiciário brasileiro. O Censo foi divulgado nesta segunda-feira (16), no Plenário do CNJ, durante a 191ª Sessão Ordinária do Conselho e está disponibilizado por completo no site www.cnj.jus.br/censo.

Entre os dados coletados, segundo o estudo, a magistratura brasileira é composta por 64% de homens, que chegam a representar 82% dos ministros dos tribunais superiores. Já do total de servidores, 43,8% são homens e 56,2% são mulheres.

A pesquisa aponta que a idade média dos juízes, desembargadores e ministros é de 45 anos. Na Justiça Federal estão os juízes mais jovens, com 42 anos, em média. Em geral, a carreira dos magistrados começa aos 31,6 anos de idade, enquanto a das magistradas começa aos 30,7 anos.

Em relação à composição étnico-racial da carreira, juízes, desembargadores e ministros declararam ser brancos em 84,5% dos casos. Apenas 14% se consideram pardos, 1,4%, pretos e 0,1%, indígenas. A pesquisa revela que há apenas 91 deficientes no universo da magistratura, estimado em pouco mais de 17 mil pessoas, segundo o anuário estatístico do CNJ Justiça em Números, elaborado com base no ano de 2012.

Quanto aos servidores, 37,6% têm pós-graduação, 40,4% superior completo, 18,6% ensino médio completo ou superior incompleto e 1,4% têm ensino fundamental ou médio incompleto.

A pesquisa traz também dados sobre a saúde no trabalho, assiduidade e o nível de satisfação dos servidores. Do total, 88,5% dos servidores não estiveram de licença remunerada por motivo de doença ou acidente no último ano. Já quanto o grau de satisfação, 90,5% está feliz com a escolha profissional de trabalhar no poder judiciário. Entre outras informações, 61,8% disseram que o seu tribunal/conselho investe na capacitação de seus servidores.

Para realizar a pesquisa, que ocorreu ao longo do segundo semestre de 2013, o DPJ (Departamento de Pesquisas Judiciárias) do CNJ elaborou e disponibilizou de forma eletrônica um questionário para os magistrados e outro para os servidores.

A pesquisa contou com a participação de 60% dos servidores da Justiça, o que corresponde a 170.746, de um total de 285.328. Quanto aos magistrados, a adesão foi ainda mais significativa, com 64% (10.796) dos 16.812 em atividade e que prestaram informações à consulta.

Os resultados do Censo têm como objetivo ajudar o CNJ a melhorar as ações e políticas voltadas aos servidores e fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas direcionadas à carreira da magistratura. “Os dados do Censo do Poder Judiciário são fundamentais para o aprimoramento e o planejamento das políticas judiciárias”, destaca o relatório do Censo.

Por Adoniran Peres
Assessoria de Imprensa do TRE-SC