Servidores do Tribunal Superior Eleitoral e de outros tribunais eleitorais do país estiveram reunidos nos dias 10 e 11 de novembro no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina para elaborar um processo de referência para o recadastramento biométrico dos eleitores.
A proposta do encontro foi a de coletar boas práticas adotadas por diferentes tribunais e reunir estas informações num único modelo que possa servir de referência para os municípios que irão passar pelo recadastramento biométrico.
Durante os dois dias de encontro, a equipe de trabalho discutiu a definição de um modelo de processo de coleta, indicadores de desempenho, um manual de execução e guia de boas práticas.
Atualmente existem fatores que podem ser apontados como prejudiciais ao processo de recadastramento biométrico, dentre os quais estão a falta de uma melhor alocação de recursos humanos e finaceiros, bem como a necessidade de uma infraestrutura mais adequada.
"Este modelo vai dar tranquilidade aos TREs, uma vez que eles realizarão o processo a partir de experiências já vividas por outros tribunais e servirá de base para um melhor planejamento das ações de coleta dos dados", explica a coordenadora do grupo de tutores de biometria do TSE, Sônia Kill Camps Guimarães.
A identificação biométrica inviabiliza a possibilidade de uma pessoa votar pela outra, além de tornar o processo eleitoral mais ágil e seguro. A tecnologia que usa a identificação biométrica do eleitor teve sua estreia nas eleições municipais de 2008, quando os eleitores de 3 municípios do país votaram utilizando o sistema de identificação digital. A meta do TSE é que até 2018, todos os cidadãos votem através do sistema de identificação biométrica.
Por Paula Gabiatti
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