TRESC

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina
  • T
  • FB
  • Y
  • Soundcloud
  • Instagram

Notícia

Início conteúdo

Três magistrados deixam a corte eleitoral catarinense

12.04.2011 às 18:51

Brüggemann, Faria e Oliveira Neto se tornaram juízes de 2º grau

O juiz efetivo Leopoldo Augusto Brüggemann (posse em 10/05/2010), a juíza efetiva Cláudia Lambert de Faria (posse em 10/02/2010) e o juiz suplente Francisco Oliveira Neto (posse em 06/07/2009) não integram mais o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.

Os magistrados e a magistrada foram promovidos na semana passada ao cargo de juiz de 2º grau do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e não podem mais atuar no TRESC porque ocupavam vagas destinadas a juízes de 1º grau.

A sessão ordinária do Pleno desta segunda (11) contou com a última participação do juiz Brüggemann. Ele, a juíza Faria, que já assumiu seu novo cargo, e o juiz Oliveira Neto, que também exerceu a função de juiz auxiliar no período eleitoral de 2010, foram homenageados pelos demais integrantes da Corte.

Para o presidente do TRESC, desembargador Sérgio Torres Paladino, as atuações dos juízes que estão deixando o Pleno e do suplente merecem destaque. "A participação deles foi muito importante para  que conseguíssemos formar uma verdadeira equipe, afinada, harmoniosa, que profere excelentes votos e que conquistou o conceito de um dos melhores regionais do país", enalteceu Paladino.

Já o desembargador Irineu João da Silva garantiu que a decisão tomada pelo TJ-SC, em promover os juízes e a juíza, foi justa e correta. "Tenho a convicção de que os juízes que se despedem da Corte Eleitoral são detentores de todo o mérito para a promoção e quem ganhará com isso é o Poder Judiciário catarinense".

Após receber palavras elogiosas de todos os colegas juízes e do procurador regional eleitoral, Claudio Dutra Fontella, o juiz Brüggemann, bastante emocionado com a despedida, disse que "a ficha ainda não caiu" e garantiu que só vai levar boas lembranças e orgulho pela sua participação no TRESC.

Por fim, Brüggemann disse que, "de tudo que fiz, li e escrevi, de nada me arrependo, mas agora, na hora de me despedir...confesso que estou com o coração arrebentado. Embora tenha a formação de nórdico, uma pessoa que possa parecer braba, não sou nada disso. Sou simples, correto e nunca aonde fui eu arrumei um inimigo. Tenho uma tristeza muito forte em deixá-los [dirigindo-se aos colegas da Corte], em deixar minha assessoria e todos do 8º andar [referindo-se aos servidores que trabalharam com ele no gabinete dos juízes, na sede do Tribunal]".

Por Elstor Werle
Assessoria de Imprensa do TRESC