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Eleitores dizem que campanha de esclarecimento do TSE foi importante

29.11.2010 às 15:39

Nos momentos em que votaram em outubro último, 82,5% dos eleitores sentiram-se bem informados sobre o pleito, e apenas 13,2% que se consideraram mal informados, conforme a pesquisa feita pelo Instituto Sensus. A campanha de esclarecimento dos eleitores nas Eleições 2010, realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trouxe informações relevantes para 85,7% dos entrevistados, enquanto 86,1% disseram que os anúncios no rádio e na TV foram importantes para a orientação do cidadão.

Ainda em relação ao nível de informação, 92,3% dos entrevistados se declararam bem informados sobre a data e o horário da votação, 92% sobre os documentos necessários para votar, 89,8% sobre o local de votação, 79,1% sobre a justificativa do voto, 78,7% sobre os cargos que estavam em disputa e 78,5% disseram que estavam bem informados sobre a ordem de votação.

Foram entrevistadas 2.000 pessoas de 136 municípios em 24 estados das cinco regiões do país, entre os dias 3 e 7 de novembro. As pessoas ouvidas têm diferentes perfis de sexo, faixa etária, renda e escolaridade, proporcionalmente ao eleitorado. A margem de erro é de 2,2%.

Preparo do eleitor

Segundo a avaliação, 80,5% dos consultados afirmaram que o eleitor ficou mais preparado para votar depois de assistir ou ouvir a Campanha de Esclarecimento sobre as eleições. Outros 9,2% disseram que o eleitor ficou menos preparado para votar. E 5,4% disseram que não viram ou ouviram anúncios da campanha.

Pontos positivos e negativos

Questionados sobre o principal ponto positivo da campanha, os entrevistados citaram o alerta sobre a importância do voto (22,1%), a conscientização do eleitor sobre cidadania e direitos (14%), clareza das informações prestadas (12,4%), responsabilidade na hora de votar (11,7%), incentivo ao voto (7,1%), informação sobre como escolher o candidato (7,1%), como votar certo (6,7%) e como votar na urna eletrônica (5,6%), entre outros pontos.

Quando perguntados sobre o maior ponto negativo da campanha, 50,9% disseram que não tinham nada a apontar, 18,8% queixaram-se de falta de informação/divulgação e 18,3% afirmaram que ela não chamou a atenção do povo.

De 31 de julho a 31 de outubro, as emissoras de rádio e televisão destinaram dez minutos diários da programação para veicular mensagens da Justiça Eleitoral, de conscientização e orientação do eleitor, conforme prevê a Lei das Eleições (nº 9.504), em seu artigo 93. A campanha foi produzida pela agência de publicidade Fields Comunicação e também contou com um hotsite, totens digitais em aeroportos, mobiliário urbano, cartazes e “colinha”.

Dos 26 filmes produzidos para TV, os que mais chamaram a atenção das pessoas entrevistadas pelo Instituto Sensus foram o de orientação sobre como votar e uma peça conceitual que enfatizava a importância do voto.

Cargos em disputa

De acordo com a pesquisa, 63,8% dos eleitores consultados informaram corretamente os cargos em disputa (presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual/distrital), 27,9% deram resposta incompleta e 2,5% citaram outros cargos.

Por sua vez, 78,4% dos entrevistados afirmaram saber que havia duas vagas de senador em disputa nas eleições deste ano. Já 20,7% declararam desconhecer essa informação.

Funções de cada cargo

Sobre o nível de informação dos eleitores em relação ao papel de cada cargo/função em disputa, 75,3% dos consultados afirmaram estar bem informados sobre as funções do presidente da República, 68,9% sobre as de governador de Estado, 55,5% de senador, 56,7% de deputado federal e 56,6% sobre as funções do deputado estadual ou distrital.

Dificuldades ao votar

A grande maioria dos eleitores pesquisados (79%) disse que não sentiu dificuldade para votar nos candidatos desejados. Já 17,1% afirmaram que sentiram essa dificuldade.

Entre as principais dificuldades apontadas pela segunda parcela, estão digitar os números (4%), misturar os nomes/números (3,8%), muitos números para guardar (2,2%), falta de opção de candidatos (1,7%), indecisão em quem votar (1,7%) e existência de muitos candidatos (1,1%), entre outras.

Lembrança do voto

Dos consultados pelo levantamento, 89,8% se lembravam em quem haviam votado para presidente da República e 80,6% de seu voto para governador. Já 69,8% se recordavam em quem haviam votado para senador, 67,2% lembravam o voto para deputado federal e 65,4% sabiam em quem haviam votado para deputado estadual.

Por outro lado, 23% haviam esquecido o voto dado para deputado estadual, 21,7% para deputado federal, 20,6% para senador, 11,3% para governador e 3,3% já não se lembravam do voto dado para presidente da República.

Mensagem relevante

Perguntados sobre se assistiram ou ouviram a Campanha de Esclarecimento ao Eleitor do TSE, 70,6% dos consultados disseram que sim (viu/ouviu) e 28% que não (não viu/nem ouviu). Grande parte tomou conhecimento da campanha pela televisão (42,2%). Outros 17,3% pelo rádio.

Sobre a qualidade dos anúncios de TV, dentre os que assistiram aos filmes, 92,4% disseram que foram bem feitos e 93% acharam fáceis de entender.

Colinha

Sobre o uso da chamada "colinha", o papel com espaço para anotação dos números dos candidatos que o eleitor deve levar à cabina de votação para consulta, 31,3% dos entrevistados disseram que receberam e a utilizaram, 18,2% afirmaram que receberam, mas não usaram e 48,7% disseram que não receberam.

Dois documentos

Sobre a obrigatoriedade de apresentação de dois documentos na hora de votar, o título de eleitor e um documento oficial com foto, introduzida pela lei 12.034 (da chamada minirreforma eleitoral de 2009), 93,6% disseram que sabiam dessa novidade, 73,6% afirmaram que levaram o título e o documento com foto e 71,2% declararam ser a favor dessa exigência.

Três dias antes do primeiro turno, o Supremo Tribunal Federal decidiu que nenhum eleitor seria impedido de votar se não apresentasse o título de eleitor, embora tenha mantido a exigência legal.

Confira aqui o relatório da pesquisa.

Fonte: TSE