O planejamento do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina para as Eleições 2010 passou por algumas mudanças em relação ao pleito de 2008 para otimizar os trabalhos, através de medidas implantadas pelo Grupo de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação do Projeto Eleições (GAPE).

O grupo foi criado em 2008 com a responsabilidade de planejar as atividades necessárias à realização do pleito, acompanhar essas ações, que são executadas pelas unidades do TRESC e pelas zonas eleitorais, e avaliar as eleições. Ele conta com representantes de todos setores do tribunal e tem, no total, 20 integrantes (10 titulares e 10 suplentes).

Uma das alterações ocorreu na organização do planejamento operacional, que estava dividido de acordo com as secretarias e as coordenadorias do TRESC. Agora, a organização do projeto ocorre conforme os assuntos envolvidos nas eleições, com o objetivo de aumentar a integração entre as unidades do tribunal.

"Estamos aplicando técnicas e boas práticas em gerenciamento de projetos", destaca o coordenador de eleições do TRESC e do GAPE, Paulo Dionísio Fernandes. Entre essas técnicas, estão a identificação das expectativas das principais partes interessadas no processo e a coleta e a utilização de lições aprendidas – pela primeira vez, a avaliação de uma eleição foi utilizada para todo o projeto de planejamento do pleito seguinte.

Outras novidades para este ano são o início antecipado de tarefas, com objetivo de evitar sobrecarga de trabalhos no período eleitoral, e a formalização do projeto de planejamento, com o registro e a documentação dos processos e procedimentos necessários à organização do pleito.

A maior parte deste planejamento ocorreu em 2009, quando o GAPE organizou o trabalho com base nas etapas da eleição, como o registro de candidatos e o treinamento de mesários, e definiu a primeira versão do cronograma de atividades. O coordenador do grupo ressalta que, além do planejamento, o ciclo de preparação eleitoral envolve execução, acompanhamento e avaliação.

Execução feita por todos

Paulo Fernandes explica que a fase seguinte, a execução, é realizada por todas as áreas do TRESC e pelas zonas eleitorais. "O que é importante para ter o planejamento e a execução das eleições bem feitos é a integração de todos os setores para atuarem com sinergia", afirma o coordenador. No momento, as unidades do tribunal têm cerca de 1.150 ações planejadas (em torno de 90 já foram cumpridas), enquanto cada uma das 104 zonas eleitorais de Santa Catarina está encarregada de realizar 158 atividades nas eleições deste ano.

No entanto, Fernandes explica que esse cronograma não é imutável. "O planejamento não é perfeito, nem um documento acabado. Durante a execução das atividades ocorrem atualizações e modificações, principalmente a alteração de datas e a inserção de novas atividades. Como exemplo, temos a definição recente pelo TSE da implementação do voto do preso provisório", comenta.

Ele acrescenta, porém, que esse planejamento feito em conjunto "é uma etapa muito importante, pois nos dá uma visão do trabalho de todas as áreas, minimiza as falhas e o retrabalho". O TRESC utiliza um software de gerenciamento de projetos para organizar e acompanhar todas essas atividades e atualizá-las com base em relatórios que são produzidos pelo próprio programa. (RB/RQ)

Por Assessoria de Imprensa do TRESC