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Prefeita de Irani não comprou votos ao entregar pirulitos a crianças de creche

19.03.2009 às 15:30

A Coligação "Faz Bem Para Irani" (PSDB/PR/PSC) recorreu ao TRESC na intenção de que fossem cassados os registros das candidatas Adelaide Salvador, eleita prefeita da cidade, e Dilma Machado de Aguiar, que tentava uma vaga como vereadora, porque elas teriam realizado captação ilícita de sufrágio e propaganda eleitoral em local irregular ao distribuírem pirulitos às crianças da Creche Municipal Raio de Luz, na época da campanha eleitoral. Na sessão de ontem, à unanimidade, os juízes do TRESC negaram provimento ao recurso.

Conforme a relatora do processo, juíza Eliana Paggiarin Marinho, as testemunhas ouvidas afirmaram que não houve pedido de voto aos funcionários do estabelecimento nem distribuição de nenhum material de propaganda. Disse ainda que não há irregularidade eleitoral na questão, pois para configuração do artigo 41-A (captação ilícita de sufrágio) é necessário que a benesse oferecida ou entregue envolva o ‘eleitor’. "Os pirulitos foram entregues a crianças, que obviamente não são eleitores, não restando configurada a conduta descrita no art. 41-A. Além disso, não houve pedido de voto", declarou a relatora.

Dilma Machado de Aguiar não foi eleita vereadora, já Adelaide Salvador se elegeu com 3.240 votos. (EB/RQ)

AICSC – Assessoria de Imprensa do TRESC