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Urnas sorteadas para auditoria são da cidade de Galvão e do bairro Sambaqui na Capital

04.10.2008 às 13:19

Juiz Hélio Pereira, aluna convidada e Renata Silveira.

Realizada nesta manhã (4) a cerimônia de sorteio das urnas que serão utilizadas na Votação Paralela das eleições 2008. A primeira urna sorteada foi do interior de Santa Catarina, da 75ª Zona Eleitoral (São Domingos), da cidade de Galvão, no oeste catarinense, distante quase 600Km de Florianópolis. E a urna da Capital é da 100ª Zona, no bairro Sambaqui.

A urna do município de Galvão pertence à seção nº 005 da Escola Municipal de Ensino Fundamental Arnaldo Francisco dos Santos, local que contém 7 seções eleitorais, nas quais votam 1.233 eleitores. A do bairro Sambaqui, em Florianópolis, pertence à seção 079 do Núcleo de Educação Infantil Maria Salomé, escola que agrupa três seções eleitorais, onde votam 1.196 eleitores.

A cerimônia de sorteio foi conduzida pelo presidente da Comissão de Votação Paralela, juiz Hélio do Valle Pereira que na abertura dos trabalhos informou aos presentes sobre o processo de auditoria e convidou duas cidadãs, alunas de uma escola de ensino médio, para procederem ao sorteio, juntamente a funcionária do TRESC, Renata Silveira, que “cantou” os números sorteados.

Além de pessoas da comunidade, estiveram presentes à cerimônia o representante da Casa Militar, capitão Antônio Mello, duas técnicas da UHY Moreira Auditores, Zandra de Lima e Maria Castilhos de Lima, os juízes Nelson Maia Peixoto, da 12ª Zona Eleitoral, Rodrigo Tolentino Collaço, da 100ª, Leopoldo Augusto Brüggemann, da 13ª e Luiz Henrique Martins Portelinha, da 101ª Zona. Presentes ainda os dirigentes do TRESC  desembargador João Eduardo Souza Varella, presidente, Samir Beber, diretor-geral, além dos secretários e demais servidores. (EB/ECW)


Saiba mais sobre a Votação Paralela

O que é a Votação Paralela (VP)?
É uma votação simulada, em ambiente controlado, que acontece simultaneamente à eleição. Todos os votos inseridos na urna são filmados. Por ser uma das formas de auditoria da eleição, visa dar aos eleitores a segurança de que o seu voto, quando entra na urna eletrônica, vai para o candidato que ele escolheu soberanamente.

Como funciona a Votação Paralela?
Ainda na véspera da eleição, logo após o sorteio, as pessoas presentes à cerimônia são convidadas a preencherem cédulas de votação de papel, como se estivessem votando nos candidatos que concorrem às zonas eleitorais que foram sorteadas, os quais são candidatos reais. Os nomes e números dos candidatos são reais porque as urnas foram configuradas com os dados dos concorrentes nos cartórios eleitorais, dias antes da eleição, sendo lacradas em seguida, e abertas novamente só no dia da eleição para receber os votos na seção eleitoral. A urna não é, em hipótese alguma violada ou tem seus dados adulterados.
Após terem sido preenchidas as cédulas de papel da votação paralela elas são depositadas numa urna de lona, que é lacrada e guardada pela PF até ser encaminhada na manhã seguinte ao local da simulação.
Às 8 horas do dia 5 de outubro, quando forem abertas as seções eleitorais em todo o Estado, também será aberta a Votação Paralela na sede do Tribunal de Contas da União, em Florianópolis.
Dentro do prédio são montadas duas seções eleitorais, com suas mesas receptoras de votos, como uma seção normal. A novidade aqui é que os eleitores são substituídos por pessoas da Comissão e mais a Equipe de Apoio da Votação Paralela. A equipe de apoio é formada por 14 funcionários de carreira de Tribunal.
Outra diferença em relação à votação normal é que, além da seção ficar isolada e com acesso restrito a pessoal credenciado, três câmaras são posicionadas para filmar tudo o que se passa no ambiente. É posicionada uma câmara sobre cada urna eletrônica nas duas seções para que todo voto depositado seja filmado e a terceira câmara é posicionada num ângulo que possibilite a captação de imagens de todo o ambiente, monitorando quem entra e sai do local e todos os seus movimentos.
Os procedimentos para habilitação das urnas eletrônicas são os mesmos da eleição comum: É feita a vistoria dos lacres, ligada e emitida a zerésima, um boletim para provar que nenhum voto ainda foi inserido na urna.
O procedimento de voto  é um pouco diferente, porque além das urnas há na seção de votação paralela também um computador que utiliza um sistema específico, é o SAVP (Sistema de Acompanhamento da Votação Paralela). Nesse computador são inseridos os votos dados nas cédulas de papel (que foi feito no dia anterior, durante a cerimônia de sorteio das urnas). Após a inserção do voto no computador, a inserção do mesmo voto é feita na urna eletrônica. Às 17 horas, paralelamente com o encerramento da votação normal, a votação paralela é encerrada.  Então é retirado um espelho dos votos inseridos no computador e emitido o boletim da urna eletrônica e, fazendo-se o cruzamento dos dados de ambos, ao final, eles têm que ser iguais.

  • Quem pode participar/fiscalizar?
    Sorteio das urnas: qualquer cidadão.
    Votação Paralela: representantes de partidos políticos e imprensa em geral, devidamente credenciados antecipadamente junto ao TRESC.

  • Quantidade de urnas sorteadas:
    Como Santa Catarina possui 14.468 seções eleitorais, aqui são sorteadas duas urnas, uma da capital e outra do interior. A quantidade de urnas que participam da VP é definida em função do número de seções eleitores de cada unidade da federação brasileira: estados com até 15 mil seções sorteiam 2 duas, sempre uma da capital, outra do interior; com mais de 15mil seções eleitorais, são sorteadas três; e com mais de 30 mil, quatro.
     
    Integrantes da Comissão de Votação Paralela 2008 em Santa Catarina:
    Presidente: juiz de Direito Hélio do Valle Pereira.
    Quatro servidores do Tribunal: Adriano Ferreira Ramos, Camila Maia Sales Mota, Luís Flávio Seelig e, exercendo a função de secretária da Comissão, Sônia Maria Campos.
    Para dar ainda mais transparência à Votação Paralela, todos os trabalhos desenvolvidos pela Comissão, bem como os procedimentos no dia da eleição, são acompanhados pelo representante do Ministério Público Eleitoral, procurador André Stefani Bertuol.

Segurança das urnas:
Imediatamente após o sorteio, é feita a comunicação ao juiz eleitoral da zona da urna sorteada para que faça a substituição da mesma por uma urna de contingência na seção. Membros da Polícia Federal (PF) buscam as urnas sorteadas e as encaminham para a Capital, para o local da Votação Paralela, onde ficam guardadas pela PF até às 8 horas da manhã do dia da eleição, quando inicia-se a votação. Neste ano, a Votação Paralela será feita no prédio do Tribunal de Contas da União, em Florianópolis.

Logística da VP:
Para que a urna do interior chegue na Capital a tempo, estão à disposição do TRESC, além dos automóveis do Tribunal, também helicóptero e até mesmo um avião cedidos pelo Governo do Estado, para que haja agilidade e rapidez no transporte da urna.