Enquanto o pleito transcorria com tranqüilidade nas seções eleitorais, a Polícia Militar registrou ocorrências graves, que partiram principalmente de cabos eleitorais por todo o Estado. "Infelizmente, houve muitas transgressões à Lei e foram feitas várias detenções", informa o major Giovanni Pacheco.
Em Águas de Chapecó, 13 pessoas foram detidas por impedir a passagem de eleitores por uma estrada, com o intuito de impedir o voto da oposição. O grupo portava 4 armas de fogo e R$ 3.000,00 em notas de R$ 50,00, o que demonstrou para a PM claro interesse de comprar votos. Da mesma forma, três cabos eleitorais foram presos em Içara com R$ 1.000,00 em notas de R$ 100,00, além de uma caderneta com nomes de eleitores.
A imaginação dos cabos eleitorais é grande, pois em Nova Itaberaba dois deles foram flagrados pela PM enquanto percorriam as ruas da cidade ameaçando os seus adversários políticos. Eles estavam com duas armas de fogo: um revólver calibre 38 e outro, 32.
A quantidade de transporte irregular de eleitores também foi intensa, pois aconteceram 6 casos por todo o Estado. Inclusive envolvendo dois candidatos à vereança, nos municípios de Agronômica e Paial, que foram detidos por conduzir eleitores em seu veículo.
Mais três candidatos a vereador foram presos no decorrer do pleito: dois por divulgação de propaganda, sendo um em Blumenau e outro em Dionísio Cerqueira; o terceiro, por compra de votos, foi recolhido à prisão em São Francisco do Sul.
Em Gaspar, um assessor de agremiação partidária teve o veículo alvejado por diversos tiros.
Os casos de boca de urna foram 15 em todo o Estado. (RQ/ECW)
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