Os juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina analisaram hoje as últimas prestações de contas dos candidatos eleitos. Foram  julgados os processos do governador Luiz Henrique da Silveira, de dois deputados federais, um deputado estadual.

Foram aprovadas as contados do governador, Luiz Henrique da Silveira (PMDB). LHS teve uma receita de R$ 7.537.651,60 e despesa de 7.532.761,35. A sobra de campanha soma R$ 4.890,25. As contas foram aprovadas por maioria. Dos seis juízes do TRE/SC, cinco aprovaram as contas. Já o relator do processo, o juiz Volnei Celso Tomazi, votou pela rejeição. Segundo ele, houve doação de recursos de fonte vedada, pela Tractebel – concessionária de serviço público. O valor doado foi de duzentos mil reais. "Voto pela desaprovação das contas, já que se votasse ao contrário seria um precedente perigoso", conclui Tomazini.

O deputado federal, Edson Bez de Oliveira (PMDB), teve suas contas rejeitadas. Por quatro votos a dois os juízes desaprovaram os gastos e a arrecadação de campanha do deputado federal reeleito. Bez recebeu dinheiro de fonte vedada – o Secovi - O Sindicato dos Shopping Centers, das Imobiliárias, das Administradoras de Condomínios, das Incorporadoras, das Loteadoras, e dos Condomínios Residenciais e Comerciais de Florianópolis, Tubarão e Região. O Secovi doou à campanha de Bez, R$ 14.000,00. Edson Bez de Oliveira (PMDB) arrecadou 443.790,23 e gastou 443.155,75.

Foram aprovadas, à unanimidade, as contas do deputado estadual Jorginho Mello (PSDB). Mello arrecadou e gastou o mesmo valor R$ 239.343,44. Da mesma forma foram aprovadas as despesas e receitas do deputado federal Cláudio Antônio Vignatti (PT). O petista arrecadou R$ 223.939,61 e gastou de 223.807,05. (ER/ECW)