Acontecem neste domingo do segundo turno das eleições (28) as auditorias das urnas eletrônicas sorteadas no sábado (27) no estado: cinco para a Votação Paralela, dentre as quais uma da Capital e outra de Vidal Ramos, onde ocorrerá, também, eleição para prefeito, e oito para a auditoria dos sistemas da urna.

As urnas eletrônicas das seções sorteadas dos municípios de Florianópolis, Vidal Ramos, Joinville, São Ludgero e Blumenau foram trazidas para a Capital, onde ocorrerá a auditoria da Votação Paralela. Essas urnas foram substituídas por urnas de contingência nas seções eleitorais sorteadas. Já a auditoria das oito urnas eletrônicas que passarão pela verificação da autenticidade dos sistemas ocorre nas próprias seções eleitorais, às 7 horas do dia das eleições.

No domingo (28), às 10h30, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, desembargador Ricardo Roesler, e o juiz Jaime Pedro Bunn, presidente da Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas, estarão no Tribunal de Contas da União (TCU), onde ocorre a Votação Paralela, disponíveis para uma coletiva de imprensa para falar sobre o andamento da auditoria. O TCU fica na rua São Francisco, 234, Centro, Florianópolis.

É importante ressaltar que o procedimento pode ser acompanhado pela imprensa e pelo público externo. Também pode ser visto pelo canal do TRESC no YouTube.

Entenda a Votação Paralela

A Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas sob Condições Normais de Uso, ou Votação Paralela, é um procedimento realizado por todos os tribunais regionais eleitorais para comprovar a segurança do processo eleitoral eletrônico no país.

No sábado (27), após o sorteio das seções eleitorais, estudantes não eleitores preencheram cédulas de votação com os números correspondentes aos candidatos ao Governo e à Presidência da República e também a votos nulos, de legenda e em branco. Essas cédulas foram guardadas em urnas de lona posteriormente lacradas e depositadas em local seguro. 

No dia da eleição, às 8 horas, após a emissão do relatório Zerésima, serão iniciados os trabalhos de auditoria, que se estendem até as 17 horas, mesmo horário da votação oficial no país.

Quatro grupos de trabalho (um para cada urna eletrônica) formados, cada um, por quatro servidores da Justiça Eleitoral, atuarão na votação ao longo do dia 7 de outubro. Um integrante da equipe retira uma cédula da urna de lona e mostra aos fiscais presentes. O segundo integrante digita os votos no sistema (na ordem oficial de votação) e os imprime. O terceiro membro do grupo ocupa a função de mesário da seção e, de posse do caderno de votação da seção sorteada, habilita o quarto servidor a votar (que faz o papel de eleitor). O quarto servidor retira da impressora o papel com os votos que foram digitados no sistema e reproduz esses votos na urna eletrônica, também na ordem de votação oficial. Cada voto pode ser para um candidato específico, de legenda, nulo ou em branco.

Cada urna eletrônica auditada é filmada durante todo o período por uma câmera fixa, exclusiva, voltada sempre para a tela da urna. Todo o processo de auditoria das urnas é filmado pela Justiça Eleitoral. Assim, a votação poderá ser revista caso haja necessidade.

Às 17 horas a votação é finalizada, sendo emitido o boletim de urna com os votos ali registrados, assim como o relatório dos votos contabilizados no sistema. A conferência dos números finais da urna eletrônica e do sistema irá atestar que os votos digitados na urna eletrônica são os mesmos que aparecerão no boletim de urna.

A Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas do TRESC é composta por seis servidores do Tribunal e presidida pelo juiz de Direito Jaime Pedro Bunn.

Para saber mais sobre esse procedimento, acesse a Resolução TSE nº 23.550/2017, alterada pela Resolução TSE nº 23.574/2018.

Por Bárbara Leal
Assessoria de Comunicação Social do TRE-SC